O Comércio do Porto

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quinta-feira, setembro 29, 2005

Não tinha carta de condução, mas tinha 2,16 g/l de álcool no sangue

Se conduzir não beba, já dizia o slogan de uma das campanhas rodoviárias. No caso de um técnico de ar condicionado, de 34 anos, morador no Porto, poder-se-ia acrescentar: se conduz um carro e não tem carta, não levante suspeitas. Principalmente se passar por um carro-patrulha. Pois este técnico de ar condicionado não só resolveu pegar num carro, sem estar legalmente habilitado para o fazer, como ainda acusou uma taxa de alcoolemia proibitiva: 2,16 g/l.
Os factos remontam às 4h00 de hoje, altura em que o técnico de ar condicionado conduzia um Seat Ibiza, na Rua de S. Roque da Lameira, no Porto. No carro seguiam ainda um aposentado de 38 anos e um empresário de 41, ambos residentes na Invicta.
Naquela altura os três amigos viram um carro patrulha e resolveram abrandar a marcha, o que, de acordo com uma fonte policial, levantou suspeitas aos polícias.
Os agentes do carro-patrulha abordaram então os indivíduos que estavam no Seat e verificaram que o condutor não tinha carta de condução. O automobilista foi ainda submetido ao teste de alcoolemia e acusou a taxa de 2,16 g/l. A Lei determina que quem acuse uma taxa igual ou superior a 1,20 g/l de álcool no sangue deva ser detido. O condutor foi então detido e notificado (pelo crime do álcool) que estava inibido de conduzir por um período de 12 horas e que deverá comparecer amanhã no Tribunal.
Até aqui, a contabilidade ia apenas num detido. Mas como os amigos do técnico de ar condicionado resolveram, de acordo com a mesma fonte, sair do carro e insultar os agentes… foram detidos.

Manuela Pinto